Victor Nando ine da ouze!

Ora vivam, péssóáu!

Aqui estou, Victor Nando disposto a chatear e a ajudarvos a aumentar o tamanho do vosso mísero penís.

E que maneira melhor de começar do que apresentando-me?

"Por favor....por amor de Deus, não faças isso!!!" pensam alguns... "Olha! Bife de Novilho a 6€ o Kilo!" pensam outros...

Passo-me, então, a apresentar.

Carlos Vanesso Custódio Pires de Lima, mas podem-me tratar por Victor Nando que é mais jeitoso...

Sempre fui precoce, e isso arranjou-me alguns problemas...

Com um ano de idade, tal era a minha masculinidade desenvolvida, já andava agarrado aos peitos de uma mulher… Pena era ser a minha mãe…

Aos dois anos comecei a andar…de carro. Até aí o meu pai não me deixava entrar porque tinha medo que eu o sujasse… Era um badalhoco, admito… Nem ia à casa de banho nem nada…bons tempos.

Dois anos e três meses – começo a falar! Primeira palavras: “OOOOHHHH PAAAI!!!! METE O RÁDIO MAIS BAIXO QUE EU QUERO DORMIIIIR!!! ODAÇ!!!”. A parte má: era uma televisão…

Dois anos e meio – começo a andar! Foi uma alegria para toda a família! Os meus pais ficaram tão contentes que faziam shows intitulados “Vitó, mostra aos senhores o que sabes fazer!” que consistiam em mim a dar meia dúzia de passos e a dizer “mamã…papá…cum catano! Parecento que não, esta porra ainda custa! Obrigado”. Sobressai o orgulho deles…

Sempre tive um fascínio por gatos, por isso, aos 3 anos comprei uma bicicleta.

Houve uma altura em que me deu para não fazer a barba...durou 2 anos...ao final do primeiro, os meus pais puseram-me fora de casa... só voltei um ano depois, já com 7 anos agora.

Sempre senti que os meus pais tinham vergonha de mim, desde o momento em que me deixavam fechado no carro quando iam as compras ao Jumbo. Desde que fiz xixi na secção dos enchidos e fumados, nunca mais...

Tive a minha primeira experiência sexual aos 9 anos. Nunca me vou esquecer da Malhada…




Após o meu 11º aniversário, veio tudo por água abaixo… Meti-me na bebida, na droga e, na loucura, comecei a ler e tudo… Fernando Pessoa, Camões e outros poetas nacionais… Foi uma época turbulenta da qual me envergonho…

Os meus pais sempre quiseram que eu tirasse o curso de Supervisor Geral de Bem-Estar, Higiene e Saúde mas, como precoce que sempre fui, percebi rapidamente que tal não passava apenas de um sinónimo para Empregado de limpeza… Tal levou-me várias horas de discussão com eles numa tentativa feroz de lhes explicar que ambos eram o mesmo. Acabamos por concordar que iria, posto isto, para Distribuidor de Recursos Humanos (motorista de autocarro).

Com 13 anos, os meus pais deixaram-me voltar a ir com eles ao Jumbo… Passados 3 dias, estava outra vez no carro…desta vez por me ter assoado ás T-shirts na secção de roupa…

Aos 14 anos, depois de fazer muitos testes de aptidão, consegui uma autorização especial para tirar a carta de bicicleta… Isto deve-se a ter atropelado 7 velhotas com o meu triciclo da Chico…com 5 anos. Considerado, e cito o presidente da câmara em comunicado emitido publicamente devido aos “danos” por mim causados, um “perigo de ordem elevada, normalmente apenas concedido a serial-killers”, fui obrigado a tirar esta carta para evitar mais danos.

Atingidos os 16 anos, apaixonei-me pela 1ª vez…mas depois de muito esforço, os meus psicólogos conseguiram fazer-me perceber que o casamento entre um homem e um camelo era considerado errado…………..devido à homossexualidade não ser bem aceite pela sociedade. Ainda hoje estou a espera… Areias <3




Como me provei capaz de conduzir bicicleta seguramente, agora com 18, permitiram-me tirar a carta de carro. Sucedi! Foram 3 dias maravilhosos a andar de carro, na discontra… Após isso, tiraram-me a carta de novo e novo comunicado foi emitido…devido a ter entrado com o carro no lar de idosos… Não sei porquê, mas devo ser atraído por pessoas com rugas.

E pronto, basicamente esta é a historia da minha vida… Não perguntem por mais, se não ficam a saber mais que eu....

Tão vá, saudinha... Abreijos para todos os que tiveram a capacidade, coragem e, admitamos, demência para ler esta tristeza…